Ednaldo Rodrigues, presidente reeleito da CBF até 2030, demitiu Dorival Júnior do comando da seleção brasileira, marcando o quarto técnico em dois anos. A decisão ocorreu após uma reunião na sede da entidade no Rio de Janeiro, intensificando a busca por um substituto capaz de conduzir o time rumo à Copa do Mundo de 2026. A gestão recente foi marcada por escolhas polêmicas, como a aposta em Ramon Menezes como interino, a tentativa frustrada de contratar Carlo Ancelotti e a passagem irregular de Fernando Diniz, que acumulou funções no Fluminense.
A preferência da CBF ainda é por Ancelotti, atual técnico do Real Madrid, cujo contrato só termina em 2026. Apesar das críticas ao trabalho do italiano na Espanha, há expectativa de que ele deixe o clube em julho deste ano, abrindo possibilidade para assumir a seleção brasileira. Outro nome em discussão é o português Jorge Jesus, que já treinou o Flamengo em 2019 e demonstrou interesse no cargo. Jesus, atualmente no Al-Hilal, teria facilidade em rescindir seu contrato, mas sua contratação ainda não empolga tanto a diretoria quanto a opção por Ancelotti.
Enquanto isso, a seleção brasileira segue em busca de identidade, ocupando a quarta posição nas Eliminatórias Sul-Americanas, atrás da líder Argentina. Com jogadores de talento, como Vini Jr e Rodrygo, mas sem o astro Neymar, o time carece de coesão coletiva. Os próximos desafios serão contra Equador e Paraguai, em junho, e a pressão por um técnico de renome só aumenta, seja ele estrangeiro ou não.