Após uma longa reunião entre o enviado dos Estados Unidos, Steve Witkoff, e o presidente russo, as autoridades americanas expressaram um “otimismo cauteloso” sobre a possibilidade de um cessar-fogo na Ucrânia. A posição do Kremlin ainda permanece incerta, mas há um crescente apelo internacional para que a trégua seja estabelecida. O presidente americano descreveu o encontro como produtivo e destacou uma possível chance de terminar com a guerra, embora também tenha alertado sobre a situação delicada dos soldados ucranianos cercados pelo exército russo.
Por sua vez, o presidente russo afirmou que a Ucrânia deveria ordenar a rendição das suas tropas, oferecendo a esses soldados a garantia de proteção e tratamento de acordo com as leis internacionais e russas. O secretário de Estado dos EUA também compartilhou uma visão positiva, mas reconheceu a complexidade do cenário, alertando que a jornada para alcançar a paz seria longa. Enquanto isso, o presidente ucraniano pede apoio contínuo de aliados para pressionar a Rússia por um cessar-fogo imediato, vislumbrando uma resolução rápida do conflito.
No cenário internacional, os países do G7 reforçaram o apoio à Ucrânia e ameaçaram impor novas sanções à Rússia caso o Kremlin não aceite a trégua. Enquanto isso, o distanciamento dos Estados Unidos em relação aos europeus tem levado os países da União Europeia a buscar maior autonomia em termos de defesa, com uma proposta de compra coletiva de armas sendo considerada como uma estratégia eficaz para fortalecer a segurança do bloco.