Carrie Coon, conhecida por suas atuações marcantes em séries como “The Leftovers” e “Fargo”, além do filme “Gone Girl”, fala sobre temas profundos como medo, liberdade e política americana em uma entrevista recente. Sem rodeios, ela prefere discussões substanciais, questionando o que assusta as pessoas em um momento em que conversas superficiais já não parecem suficientes. Em sua casa em Nova York, onde vive com o marido, o dramaturgo Tracy Letts, e seus filhos, Coon reflete sobre a vida, a família e até mesmo o fim do mundo, trazendo para a conversa a mesma intensidade que marca seus papéis no cinema e no teatro.
Nascida em Ohio, em uma família numerosa, Coon cresceu ajudando a cuidar dos irmãos e desenvolvendo uma ética de trabalho exemplar. Sua carreira decolou em 2010, quando foi escalada para uma produção da Steppenwolf Theatre Company que chegou à Broadway. Foi durante essa peça, “Who’s Afraid of Virginia Woolf?”, que conheceu Letts, com quem se casou em 2013 em uma cerimônia improvisada no hospital, após ele passar por uma cirurgia de emergência. O momento, embora atípico, foi repleto de significado, com votos que colocavam a vida e a morte no centro de sua união.
Além de discutir sua trajetória pessoal e profissional, Coon compartilha insights sobre como encontrou sua voz e como lida com os desafios de equilibrar a carreira artística com a vida familiar. Sua abordagem direta e reflexiva revela uma mulher que não teme enfrentar questões complexas, tanto na arte quanto no cotidiano, sempre com humor e autenticidade.