Os carrapatos são aracnídeos parasitas que se alimentam do sangue de animais vertebrados, como mamíferos, aves, répteis e anfíbios. No Brasil, eles representam um grande problema para animais de rebanho, como bois, cavalos e porcos, principalmente em ambientes rurais. Esses parasitas podem transmitir doenças graves, como babesiose e anaplasmose, que impactam diretamente a saúde e a produção dos animais. Existem mais de 900 espécies de carrapatos no mundo, sendo cerca de 230 no Brasil.
Entre as espécies mais comuns no Brasil, destacam-se o carrapato-estrela, o carrapato-de-boi, o carrapato-marrom e o carrapato-de-galinha. O carrapato-estrela, que pode transmitir a febre maculosa, afeta principalmente capivaras, cavalos e cães. O carrapato-de-boi é um dos maiores causadores de problemas para os fazendeiros, causando anemia e enfraquecimento no gado. Já o carrapato-marrom, frequentemente encontrado em cães, transmite doenças como a erliquiose e a babesiose canina, enquanto o carrapato-de-galinha afeta aves de criação, diminuindo a produção de ovos.
A prevenção contra os carrapatos envolve medidas como a limpeza regular dos pastos e a remoção de plantas altas e sujeira. Além disso, é recomendado manter os animais longe de áreas sombreadas, onde os carrapatos podem se esconder. O uso de banhos com produtos específicos para carrapatos também é eficaz para evitar infestações. Caso seja necessário remover um carrapato, deve-se usar luvas para proteger as mãos e uma pinça fina para puxá-lo com cuidado, sem torcer. Após a remoção, é importante higienizar a área da picada e monitorar a presença de possíveis reações.