O Carnaval do Rio de Janeiro de 2025 começou com uma novidade: pela primeira vez, o Grupo Especial desfilou por três noites, com destaque para quatro escolas que trouxeram enredos com temáticas afro-brasileiras. Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Unidos do Viradouro e Estação Primeira de Mangueira abriram a temporada com homenagens a elementos da cultura afro, incluindo o primeiro terreiro de Candomblé do Brasil, figuras mitológicas e heróis quilombolas. A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) decidiu expandir o número de noites para dar mais espaço para cada agremiação, que agora conta com entre 70 e 80 minutos de apresentação.
As escolas se destacaram com enredos que exploram tanto a história do Brasil quanto as tradições africanas que influenciam diretamente a cultura do país. Unidos de Padre Miguel trouxe a história de Iyá Nassô e o primeiro terreiro de Candomblé, enquanto a Imperatriz Leopoldinense revisitou o mito de Oxalá e sua jornada com Xangô. A Unidos do Viradouro retratou a história de Malunguinho, líder quilombola, e Mangueira celebrou as raízes afro-brasileiras com um enredo sobre os bantos e suas influências no Rio de Janeiro.
O desfile das escolas do Grupo Especial do Rio é transmitido ao vivo e acompanhado com entusiasmo por milhares de pessoas, destacando a riqueza cultural do Brasil e a resistência da população negra através da música, dança e samba. As apresentações também celebram a diversidade e as tradições do povo afro-brasileiro, evidenciando a importância do Carnaval como uma grande festa de expressão cultural e identidade.