Durante o Carnaval, o consumo de substâncias como álcool e drogas ilícitas, como maconha e cocaína, se torna mais frequente, o que eleva os riscos à saúde. Estudos apontam que 1 em cada 5 brasileiros já usou maconha, e a cocaína é a segunda droga mais consumida no país. A combinação de álcool com entorpecentes pode potencializar os efeitos de cada substância, aumentando os riscos de intoxicação e complicações graves. Especialistas alertam para a necessidade de conscientização sobre as diferenças entre as drogas, como estimulantes, depressoras e perturbadoras, e os perigos de misturá-las.
Além disso, o consumo de drogas no Carnaval está muitas vezes relacionado ao desejo de viver experiências intensas e fora do comum, algo que, segundo especialistas, ocorre de maneira artificial por meio do uso de substâncias. A recuperação do organismo após o consumo de drogas pode ser demorada, especialmente quando há misturas. Sintomas como tontura, sudorese intensa e alterações na temperatura corporal devem ser sinais de alerta, indicando a necessidade de atendimento médico imediato.
Em meio ao calor extremo característico da festa, é essencial também manter a hidratação e o equilíbrio entre consumo e descanso. Profissionais de saúde recomendam que as pessoas se alimentem, bebam líquidos e façam pausas regulares para evitar complicações. A mensagem é clara: apesar do clima festivo, é importante manter o autocuidado e a responsabilidade, respeitando os limites do corpo para garantir a segurança durante a celebração.