No segundo dia de desfiles no Sambódromo de Macapá, as escolas de samba Emissários da Cegonha e Unidos do Buritizal destacaram temas que celebram a identidade local e a resiliência diante das dificuldades. A Emissários da Cegonha abriu a noite com o enredo “Senhor de si”, explorando o protagonismo individual e a importância de cada pessoa construir sua própria história. A escola abordou a superação de desafios pessoais e a determinação, com a participação de tradicionais componentes, como Zezé Pinheiro, de 77 anos, que compartilhou a emoção de participar do desfile, independentemente das condições climáticas.
Já a Unidos do Buritizal levou ao Sambódromo o tema “Sou caboclo ribeirinho, de corpo, alma e verdade. Sou Macapaba, eis a minha identidade”. A escola, que enfrentou desafios no ano anterior e teve seu rebaixamento para o grupo de acesso, fez uma homenagem às raízes amazônicas, destacando a cultura dos ribeirinhos e indígenas, além de abordar a força e a superação após momentos difíceis. A performance da Unidos evidenciou a conexão profunda com a fauna e flora da região, celebrando o fortalecimento das tradições locais.
Ambas as escolas trouxeram enredos que, além de exaltar a cultura amapaense, focaram na superação e resiliência, refletindo temas universais de identidade e força comunitária. O desfile no Sambódromo de Macapá, como sempre, foi um evento vibrante, cheio de emoção, e destacou as tradições e as lutas das comunidades locais, reafirmando a importância do Carnaval como expressão cultural e social.