A capital do Sudão foi reduzida a escombros após quase dois anos de conflito, com sua população sofrendo sob um cenário de horror inimaginável. Recentemente, o exército sudanês recuperou o controle da cidade, que havia sido tomada por uma milícia em 2023. No entanto, os relatos iniciais mostram uma metrópole devastada, onde infraestruturas foram saqueadas e civis enfrentaram violência extrema.
A guerra mergulhou o Sudão na maior crise humanitária do mundo, com genocídio no oeste do país e fome generalizada em várias regiões. O conflito surgiu após a ruptura da aliança entre as forças militares e a milícia, antes aliadas no poder. A população civil tornou-se a principal vítima, com a capital sofrendo campanhas particularmente brutais, marcadas por pilhagem e terror.
Khartum, símbolo de prosperidade e centro do poder, tornou-se alvo de uma campanha de destruição e vingança. A milícia que a controlou não estabeleceu governança, mas promoveu o caos, deixando a cidade e seus habitantes em ruínas. Enquanto isso, a crise humanitária se aprofunda, com milhões de sudaneses enfrentando deslocamento, fome e violência sem fim à vista.