Carlos Alberto de Macêdo, candidato a vereador em Niterói (RJ) nas eleições de 2024, teve seu registro de candidatura negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após uma série de acusações graves, incluindo homicídio e formação de quadrilha. O caso foi levado ao TSE após decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que também manteve a restrição, confirmando a improcedência do recurso da defesa de Macêdo. As acusações envolvem a morte de um ex-vereador em 2012, ato pelo qual Macêdo é acusado de ter colaborado.
De acordo com a decisão, o Ministério Público Eleitoral (MPE) alegou que Macêdo teria se envolvido no planejamento do assassinato de seu suplente, visando assumir o cargo, além de participar da formação de um grupo criminoso. O relator do caso, ministro André Mendonça, explicou que, conforme a Constituição Brasileira e a Lei dos Partidos Políticos, não há espaço para candidaturas de indivíduos vinculados a organizações criminosas, considerando a ameaça que essas práticas representam à integridade da política nacional.
O político, que havia se candidatado à Câmara Municipal de Niterói em 2024, não obteve sucesso nas eleições. A decisão do TSE reflete uma postura firme em relação à infiltração de grupos criminosos no processo eleitoral, com o intuito de preservar a transparência e a legalidade do sistema político do país.