Em janeiro de 2025, o Brasil registrou mais de 600 tempestades de granizo, um aumento de quase 295% em relação ao mesmo período do ano anterior. As condições climáticas, marcadas por um calor intenso, têm tornado esses fenômenos meteorológicos mais frequentes e perigosos, com impacto significativo na vida urbana e rural. No Rio Grande do Sul, por exemplo, pedras de granizo atingiram telhados e destruíram lavouras, enquanto na Serra Catarinense, fortes ventos acompanhavam a queda de grandes pedras de gelo.
Meteorologistas explicam que o granizo se forma em nuvens de tempestade que surgem quando há grandes variações de temperatura. À medida que o gelo se forma dentro dessas nuvens e fica maior e mais pesado, ele acaba caindo na forma de pedras de granizo. Esses fenômenos podem ser extremamente perigosos, especialmente quando as pedras atingem tamanhos maiores, chegando a velocidades de até 120 km/h, o que pode causar danos consideráveis a construções e veículos.
Os prejuízos econômicos também têm sido expressivos, com estimativas de perdas que chegam a R$ 2,3 bilhões nos últimos cinco anos, somente devido ao granizo. Além disso, o Brasil se tornou um dos países com maior número de registros desse tipo de tempestade, o que tem levado especialistas a alertar sobre a importância de uma população mais informada e preparada para lidar com essas ocorrências climáticas, cada vez mais frequentes e devastadoras.
