Lilah Fear e Lewis Gibson quase viram a chance de fazer história escapar durante o Campeonato Mundial de Patinação Artística. Após a performance sólida, porém superável, da dupla italiana Charlène Guignard e Marco Fabbri, os britânicos precisavam de 122,61 pontos na dança livre para garantir o bronze. A tarefa parecia viável, mas a tensão foi palpável, especialmente na primeira metade de sua apresentação, que deixou a plateia apreensiva.
Apesar do início nervoso, Fear e Gibson recuperaram-se com um final forte e confiante, cativando o público no TD Garden com sua rotina coreografada para sucessos de Beyoncé. O programa, já aclamado em outras competições, garantiu aplausos estrondosos, mas a espera pela decisão do painel técnico foi angustiante. Vários elementos, incluindo os níveis dos passos e um dos levantamentos, foram minuciosamente revisados, aumentando a incerteza.
No final, a dupla britânica conseguiu o feito inédito desde os lendários Torvill e Dean, garantindo uma medalha de bronze e escrevendo seu nome na história do esporte. A vitória simboliza não apenas um marco pessoal, mas também um momento significativo para a patinação artística britânica, que há décadas aguardava por um pódio em campeonatos mundiais.
