Dorival Júnior foi demitido do comando da seleção brasileira após 14 meses no cargo, marcados por resultados abaixo das expectativas. A decisão ocorreu após uma reunião com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro. O último jogo, uma derrota por 4 a 1 para a Argentina nas Eliminatórias da Copa do Mundo, foi o estopim para a saída. Durante seu período, Dorival acumulou sete vitórias, sete empates e duas derrotas em 16 partidas, mas não conseguiu extrair um futebol convincente do time, mesmo com jogadores de alto nível como Vini Jr. e Raphinha.
A campanha na Copa América 2024 foi especialmente decepcionante, com o Brasil sendo eliminado pelo Uruguai nas quartas de final após uma fase de grupos irregular. Críticas também surgiram pela insistência em jogadores veteranos, como Danilo, e pela gestão limitada de jovens promessas, como Endrick. Dorival havia assumido o cargo em 2024, após conquistas expressivas no Flamengo e no São Paulo, mas não repetiu o mesmo sucesso com a seleção.
Agora, a CBF inicia mais uma busca por um técnico, o quarto desde a saída de Tite após a Copa do Mundo de 2022. Nomes como Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, e Jorge Jesus, do Al Hilal, estão na lista de possíveis substitutos. A instabilidade no comando técnico reflete os desafios enfrentados pela seleção nos últimos anos, com uma sequência de resultados insatisfatórios.
