O Brasil registrou 42.785 casos prováveis de Chikungunya nas 10 primeiras semanas de 2025, representando uma redução de 64% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 119.899 casos. Embora o número de casos tenha diminuído, o país ainda enfrenta a doença, com 28 mortes confirmadas e outras 45 em investigação. A maior parte dos casos está concentrada no estado de Mato Grosso, que responde por metade das infecções, seguido por São Paulo e Minas Gerais. As regiões Centro-Oeste e Sudeste somam 88% das ocorrências no período.
A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem sintomas semelhantes aos da dengue, como febre, dor de cabeça, dores articulares e musculares, entre outros. O quadro pode evoluir para três fases: aguda, pós-aguda e crônica, sendo que a artralgia pode persistir por anos em mais da metade dos casos. Embora não exista tratamento antiviral específico, o tratamento é realizado de acordo com os sintomas e recomenda-se cuidados como hidratação e a utilização de medicamentos apropriados.
A prevenção da Chikungunya depende principalmente do controle do mosquito transmissor. O Ministério da Saúde recomenda a eliminação de focos de água parada, onde o Aedes aegypti se reproduz, e a adoção de medidas individuais de proteção, como o uso de roupas compridas e repelentes. É fundamental que a população adote essas medidas para evitar a proliferação do mosquito e, consequentemente, a disseminação da doença.