O Brasil encerrou fevereiro com um saldo positivo de 431.995 empregos formais, o melhor resultado mensal desde o início da nova série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em 2020. Os dados, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que houve 2,5 milhões de admissões e 2,1 milhões de desligamentos. No acumulado do ano, o saldo chegou a 576.081 vagas, enquanto nos últimos 12 meses, o país gerou 1,7 milhão de empregos com carteira assinada.
O setor de serviços liderou a criação de postos de trabalho, com 254.812 vagas, seguido pela indústria (69.884) e comércio (46.587). A construção civil e a agropecuária também tiveram desempenho positivo. No entanto, o salário médio de admissão caiu 3,48% em relação a janeiro, ficando em R$ 2.205,25. As mulheres foram as mais beneficiadas, ocupando 229.163 vagas, enquanto jovens entre 18 e 24 anos representaram a faixa etária com maior saldo.
O ministro do Trabalho atribuiu os resultados às políticas de investimento e reindustrialização do governo, incluindo iniciativas para estimular a produção nacional de equipamentos de saúde e combustíveis sustentáveis para aviação. O estoque total de empregos formais no país atingiu 47,7 milhões, um aumento de 0,91% em relação a janeiro.