O Brasil concluiu 2024 como a 10ª maior economia do mundo, com um PIB nominal de US$ 2,18 trilhões, embora tenha perdido a 9ª posição para o Canadá. Em 2024, o PIB brasileiro cresceu 3,4%, movimentando R$ 11,7 trilhões. A desvalorização do real frente ao dólar teve impacto sobre o desempenho da economia, sendo um dos fatores que dificultaram o crescimento maior, visto que a moeda brasileira ficou mais desvalorizada. O país se manteve no topo das dez maiores economias, à frente da Rússia e da Coreia do Sul, com os Estados Unidos, China e Alemanha dominando o ranking.
As previsões para o PIB brasileiro no início de 2024 eram mais modestas, com expectativas de crescimento em torno de 2%, mas o país superou essas estimativas. Esse aquecimento econômico contribuiu para a geração de empregos e aumento de renda, embora tenha gerado impactos inflacionários, o que levou o Banco Central a aumentar as taxas de juros para controlar os preços. A taxa de juros foi elevada para 13,25% ao ano, encarecendo o crédito e, consequentemente, desacelerando o consumo e a produção.
Parte do crescimento da economia brasileira foi impulsionado por programas sociais, com destaque para o welfare state, que movimenta cerca de R$ 400 bilhões por ano. Esses programas sociais, embora tenham impacto positivo sobre a economia, impõem desafios fiscais, pois exigem um grande esforço para manter o equilíbrio das contas públicas. A política econômica do governo tem sido marcada por esforços para ajustar o crescimento econômico com o controle das despesas públicas, além de um acompanhamento detalhado das variáveis do PIB, tanto pela ótica da oferta quanto da demanda.