A BP, companhia britânica de petróleo, anunciou a redução de 30% no pagamento de seu diretor executivo, Murray Auchincloss, para £5,4 milhões em 2024. A decisão veio após um ano desafiador para a empresa, que não alcançou suas metas de lucro e abandonou a estratégia de investimentos voltada para a sustentabilidade ambiental. A mudança no foco de investimento foi impulsionada pela pressão de um investidor ativista baseado nos Estados Unidos.
O corte salarial de Auchincloss reflete não apenas os resultados financeiros abaixo do esperado, mas também a reavaliação das direções estratégicas da BP diante das demandas de seus acionistas. A empresa, que havia se comprometido a aumentar seus investimentos em energia verde, optou por reconsiderar esse rumo em resposta ao impacto econômico das decisões anteriores.
Com o novo cenário, a BP busca equilibrar suas metas de rentabilidade com as expectativas de seus investidores, que têm mostrado crescente insatisfação com os resultados financeiros e a estratégia ambiental da companhia. A reorientação de suas políticas reflete um esforço para recuperar a confiança do mercado e melhorar seu desempenho no futuro.
