O Botafogo foi penalizado pela Fifa com um transfer ban, que impede o clube de registrar novos jogadores por três janelas de transferência. A sanção foi aplicada devido a uma dívida não quitada de US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 7,6 milhões) relacionada à contratação de um jogador do Guaraní, do Paraguai, em abril de 2023. No mesmo dia da imposição da restrição, o clube carioca pagou US$ 452 mil (aproximadamente R$ 2,6 milhões) e enviou os comprovantes à Fifa e ao clube paraguaio, aguardando confirmação do recebimento para que a medida seja suspensa.
De acordo com o Botafogo, a sanção foi resultado de uma falha de comunicação durante o processo de quitação da dívida, já resolvida. O clube afirmou que a disputa jurídica com o Guaraní foi encerrada, garantindo que não será afetado nas próximas janelas de transferência. A Fifa aplica o transfer ban como medida para assegurar o cumprimento de obrigações financeiras, e outros clubes brasileiros, como Cruzeiro, Atlético-MG, Vasco, Corinthians e Santos, já passaram por situações semelhantes.
O caso destacou a importância do cumprimento de compromissos financeiros no futebol internacional, com o Botafogo buscando regularizar sua situação junto à Fifa. A agilidade no pagamento parcial da dívida demonstra a intenção do clube de resolver o impasse, mas a confirmação do Guaraní é essencial para a suspensão da restrição. Enquanto isso, o Botafogo segue com suas atividades limitadas no mercado de transferências.