O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu apoiadores em sua residência em Angra dos Reis (RJ) no sábado, 1º de março de 2025. Acompanhado de políticos como o deputado Hélio Lopes e o líder da oposição na Câmara, Zucco, Bolsonaro compartilhou momentos com seus seguidores, como conversas, fotos e autógrafos. Durante o encontro, o ex-presidente fez um novo apelo para que seus apoiadores participem da manifestação marcada para o dia 16 de março, em Copacabana, no Rio de Janeiro. O foco do ato será a defesa da anistia para os condenados pelos protestos de 8 de janeiro, além de temas como a liberdade de expressão e segurança pública.
Inicialmente, a manifestação foi convocada por lideranças da direita com o objetivo de exigir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, com a intervenção de Bolsonaro, o foco da manifestação foi redirecionado. O principal ponto agora é o apoio ao projeto de anistia e as pautas relacionadas à segurança, ao custo de vida e à liberdade de expressão. Apesar da mudança de foco, persiste uma divisão nas pautas, com alguns grupos da direita preferindo manter o protesto contra o governo atual, enquanto outros apostam na unificação das reivindicações.
De acordo com o Partido Novo, que ainda mantém a convocação para protestos em várias capitais, as manifestações em diversas cidades continuarão conforme o planejado. Em contraponto, a ala bolsonarista concentrará seus esforços em Copacabana, no Rio, e cancelou atos em outras cidades, como Goiânia. As diferentes perspectivas sobre as pautas do protesto refletem a fragmentação interna dentro da direita, o que tem gerado divergências nas orientações sobre a mobilização.
