O ex-presidente Jair Bolsonaro expressou críticas à possível apreensão do passaporte de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que é alvo de uma notícia-crime apresentada por parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT). O deputado é acusado de cometer crimes contra a soberania nacional, com base em supostas articulações para interagir com políticos dos Estados Unidos a fim de pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Bolsonaro, a apreensão do passaporte de Eduardo teria como objetivo causar constrangimento ou dificultar sua atuação na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. O ex-presidente sugeriu que o movimento visa prejudicar a posição do deputado nas discussões sobre acordos internacionais, como os firmados com a China, e provocou uma reflexão sobre questões de soberania e crimes contra a pátria.
O caso ganhou relevância após a apresentação da proposta que pode barrar a entrada de ministros do STF nos Estados Unidos, articulada por Eduardo com uma deputada republicana. O pedido de investigação contra o deputado foi formalizado pelos líderes do PT na Câmara, que alegam tentativa de constrangimento ao Judiciário nacional, e está sendo analisado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sob a supervisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes.