O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou sua inelegibilidade, declarando que somente após sua morte indicaria outro candidato para as eleições presidenciais de 2026. Em entrevista no aeroporto de Brasília, ele afirmou que sua ausência nas próximas eleições não representa uma negação à democracia e destacou que não está atrapalhando outros partidos, os quais têm condições de lançar seus próprios candidatos. Embora não tenha nomeado um possível sucessor, mencionou que qualquer partido que queira se apresentar pode iniciar sua trajetória política no país.
Além disso, Bolsonaro se manifestou sobre a investigação que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Ele ironizou as acusações e questionou as alegações de sua participação no golpe, sugerindo que o plano investigado era infantil. O ex-presidente também criticou o processo judicial que o envolve, reclamando da composição da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e do tratamento que, segundo ele, não foi igual ao de outros envolvidos em casos semelhantes.
Bolsonaro enfrentou acusações graves, incluindo organização criminosa e danos ao patrimônio público, com possíveis penas de até 43 anos de prisão. A investigação, que envolve a tentativa de assassinatos de figuras públicas, foi amplamente discutida na mídia. O ex-presidente, por sua vez, continua a se defender, questionando a legalidade de sua convocação e o curso das investigações.