As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira (10), com investidores ainda cautelosos em meio a incertezas sobre a política tarifária dos Estados Unidos e dados econômicos mistos vindos da China. O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,85%, impulsionado pela queda nas ações do setor de tecnologia, enquanto o Nikkei, do Japão, subiu 0,38%, alcançando o maior patamar desde outubro de 2008. O aumento nas taxas de juros dos títulos do governo japonês, que atingiram 1,575%, também influenciou o otimismo em Tóquio.
Na China, o clima foi mais negativo, com o índice Xangai Composto caindo 0,19% e o Shenzhen Composto praticamente estável. A principal preocupação veio dos dados da inflação, que mostraram uma queda anual de 0,7% em fevereiro, um resultado pior do que o esperado e que reflete as dificuldades da economia chinesa em estimular a demanda interna. Esses dados trouxeram um peso adicional sobre os mercados locais, gerando um cenário de apreensão em relação à recuperação econômica do país.
No restante da Ásia, a situação foi mais mista. O índice sul-coreano Kospi avançou 0,27%, enquanto o Taiex, de Taiwan, caiu 0,52%. A bolsa australiana, por outro lado, teve um desempenho positivo, com o S&P/ASX 200 subindo 0,18% após uma sequência de quatro pregões negativos. Esse comportamento reflete uma cautela generalizada dos investidores, que aguardam a entrada em vigor das tarifas dos EUA sobre o aço e alumínio, programada para quarta-feira (12).