O Bloco Unidos do Fuxico foi desclassificado do concurso carnavalesco de Rio Branco após ser acusado de violar uma regra que proíbe a associação com partidos políticos. A decisão foi motivada pela descoberta de um abadá com a logo de um parlamentar estadual, o que gerou surpresa e indignação na agremiação. Em resposta, o bloco divulgou uma nota afirmando que irá recorrer da decisão, buscando medidas legais para reverter a desclassificação, com base nos princípios de legalidade e ampla defesa.
A organização do concurso informou que a desclassificação ocorreu devido à infração do artigo que proíbe propaganda político-partidária, algo considerado grave pela comissão julgadora. Em sua defesa, o Unidos do Fuxico destacou o respeito às regras e à cultura popular, além de acusar ações de má-fé por parte de outros envolvidos no processo, que teriam prejudicado sua participação. A agremiação afirmou que tomará as medidas necessárias para corrigir a situação e assegurar que a verdade prevaleça.
Enquanto isso, o bloco 6 é D+ venceu o concurso pelo sexto ano consecutivo, com um enredo sobre a história do carnaval. O evento, realizado sob forte chuva, contou com a participação de outros blocos, como o Sem Limite, que abordou as brincadeiras infantis, e o Sambase, que homenageou a Revolução Acreana. Apesar da desclassificação do Unidos do Fuxico, o concurso seguiu com suas apresentações, e o bloco vencedor recebeu premiação em dinheiro e troféu.