Bernie Sanders, senador de Vermont, tem se destacado como uma figura central na resistência contra as ações de Donald Trump, após a perda da presidência para o Partido Republicano. Embora tenha 83 anos e não esteja concorrendo novamente à presidência, Sanders tem se apresentado como líder de um movimento popular contra o que vê como uma tentativa de Trump de desmantelar a democracia e as políticas públicas essenciais, como o sistema de seguridade social e a saúde pública. Durante sua “turnê contra a oligarquia”, que tem atraído multidões em diversos estados, ele mobiliza tanto apoiadores históricos quanto novos eleitores preocupados com os rumos do país.
A resistência contra Trump não tem sido organizada de maneira centralizada dentro do Partido Democrata, e muitos líderes têm se mostrado relutantes em assumir um papel de liderança mais ativo. Sanders, que sempre teve uma postura independente, se propôs a liderar essa oposição, embora alguns membros de seu próprio partido ainda considerem suas propostas progressistas como radicais. Com uma mensagem voltada para a defesa dos trabalhadores e a crítica ao poder dos bilionários, Sanders critica a agenda de Trump, especialmente em relação à demissão em massa de servidores públicos e a fragilização da fiscalização governamental.
Apesar das dificuldades e das divisões internas no Partido Democrata, Sanders continua a mobilizar a base com um discurso focado em justiça social, educação gratuita e maior igualdade econômica. Muitos de seus apoiadores, incluindo figuras como a deputada Alexandria Ocasio-Cortez, o apoiam nessa luta, reconhecendo a necessidade de uma oposição firme e mobilizada contra os interesses que consideram prejudiciais ao povo americano. O futuro de Sanders na política, no entanto, segue incerto, especialmente considerando sua idade e a falta de uma liderança mais clara dentro do Partido Democrata.