O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis De Guindos, afirmou que o processo de desinflação na zona do euro está avançando conforme o esperado, com a previsão de que a meta de 2% seja atingida até 2026. Durante sua participação em uma conferência promovida pela Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (Eiopa), De Guindos destacou que, embora o progresso seja significativo, o BCE continuará a monitorar os dados econômicos de perto para tomar decisões nas próximas reuniões de política monetária.
De Guindos também enfatizou que, devido ao cenário de incerteza econômica, o Banco Central Europeu ainda depende de informações atualizadas para ajustar suas políticas. Ele sugeriu que qualquer mudança no ambiente econômico, como os impactos de políticas fiscais, pode influenciar as decisões sobre taxas de juros e outras medidas econômicas.
O vice-presidente do BCE mencionou ainda a necessidade de avaliar o impacto do estímulo fiscal nos investimentos relacionados à defesa na Europa. Essa análise se torna essencial para compreender os efeitos de gastos públicos em setores estratégicos e a sustentabilidade da política monetária adotada pela zona do euro.