Em 2024, os quatro maiores bancos do Brasil – Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander e Bradesco – alcançaram um lucro consolidado recorde de R$ 108,2 bilhões, impulsionando suas projeções de dividendos generosos para 2025. Com esse desempenho, espera-se que o dividend yield desses bancos varie entre 8% e 10,8%, o que, na prática, pode resultar em retornos de até R$ 1.080 para quem investir R$ 10 mil em suas ações.
O Banco do Brasil lidera as estimativas de distribuição, com expectativa de lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, e um payout de até 45%, o que deve resultar em dividendos de aproximadamente R$ 17 bilhões. O Itaú Unibanco, por sua vez, projeta distribuir R$ 30,8 bilhões em dividendos e JCP, com um payout de 65%. Já o Santander deve distribuir cerca de R$ 7,5 bilhões, enquanto o Bradesco, após um crescimento expressivo de 87,7% no último trimestre de 2024, segue com foco em sua reestruturação.
Entretanto, a distribuição de dividendos continua dependente da manutenção dos lucros e da política de remuneração dos acionistas. Para que esses rendimentos sejam concretizados, é crucial que as companhias mantenham o mesmo ritmo de lucros e a mesma estratégia de pagamento de proventos, o que representa uma expectativa de continuidade no sucesso financeiro dos bancões em 2025.