O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou nesta quinta-feira (27) a necessidade de uma análise mais aprofundada sobre os efeitos da nova linha de crédito consignado para trabalhadores do setor privado. Durante coletiva de imprensa em Brasília, ele explicou que o mecanismo pode aumentar a sensibilidade desses empréstimos a movimentos da política monetária, mas ressaltou que o BC ainda não incluiu estimativas concretas em suas projeções.
Galípolo mencionou que o crédito consignado parece seguir uma lógica estrutural, indicando que sua influência na economia pode ser significativa. No entanto, a autarquia ainda está avaliando como essa linha de crédito afetará o cenário macroeconômico, especialmente em relação ao consumo e à inflação. A cautela reflete a complexidade de medir esses impactos sem dados consolidados.
A adoção de uma postura cautelosa pelo Banco Central sugere que decisões futuras sobre política monetária podem ser influenciadas pelos resultados dessas análises. Enquanto isso, o mercado aguarda mais informações para entender como o crédito consignado pode moldar o comportamento dos trabalhadores e a economia como um todo. O tema deve ganhar mais destaque nos próximos relatórios do BC.