A Autoridade Eleitoral Central da Romênia decidiu barrar a candidatura de Cǎlin Georgescu, um político de orientação pró-Rússia e ligado à extrema-direita, nas eleições presidenciais de maio. A decisão, anunciada no último domingo, gerou forte reação de líderes do partido de extrema-direita, que classificaram a medida como antidemocrática e uma violação dos direitos políticos do candidato. De acordo com os críticos, a medida comprometeria a liberdade de escolha dos eleitores.
Embora a decisão tenha sido amplamente rejeitada por aqueles que apoiam Georgescu, existe a possibilidade de que a negativa seja revista pelo Tribunal Constitucional, que tem a autoridade para avaliar a legalidade do ato. A disputa sobre a candidatura se intensificou, com figuras de destaque, como o empresário Elon Musk, expressando sua desaprovação, considerando a decisão “louca”. A polêmica gerou um debate acalorado sobre os limites da democracia e as práticas eleitorais no país.
O caso destaca a polarização política crescente na Romênia e o crescente envolvimento de forças externas, como a Rússia, em questões internas do país. A decisão da autoridade eleitoral reflete tensões no cenário político nacional, onde figuras controversas buscam disputar cargos importantes. A expectativa agora é que o Tribunal Constitucional tome uma decisão que possa moldar o futuro das eleições e a participação política de candidatos com ideologias divergentes.