Neste domingo (9), a autoridade eleitoral central da Romênia decidiu barrar a candidatura de um político de ultradireita que tentava concorrer à reeleição presidencial nas eleições de maio. A decisão foi amplamente discutida e criticada por líderes de partidos da mesma ala política, que consideraram a ação antidemocrática. No entanto, a decisão ainda pode ser contestada no tribunal constitucional, o que abre espaço para novos desdobramentos jurídicos.
Em um contexto político tenso, o tribunal mais alto da Romênia já havia anulado uma votação crucial em dezembro, alegando interferência externa em favor do candidato, embora tais alegações tenham sido negadas pelas partes envolvidas. O candidato, que havia registrado sua candidatura na sexta-feira (7), está sob investigação criminal, com acusações graves relacionadas a vínculos com organizações extremistas e propagação de informações falsas sobre sua campanha, acusações que ele refuta.
Este episódio é apenas mais um capítulo nas complicadas disputas eleitorais da Romênia, com o país enfrentando desafios jurídicos e políticos que podem afetar o andamento das eleições presidenciais. A situação também reflete as crescentes tensões entre a política interna romena e influências externas, especialmente em tempos de maior polarização política.