A guerra comercial desencadeada por tarifas impostas pelos Estados Unidos se intensificou com a entrada em vigor de novas taxas, afetando principalmente o Canadá, México e China. A medida, que representa as tarifas mais altas desde a década de 1940, impõe uma taxa de 25% sobre produtos importados do Canadá e México, enquanto os produtos chineses enfrentam uma taxação adicional de 20%. Os efeitos dessas políticas já começam a ser sentidos nos mercados, especialmente nos Estados Unidos, com aumento no custo de produtos básicos e uma diminuição na produção e no comércio entre os países afetados.
O Canadá e o México reagiram imediatamente, anunciando retaliações tarifárias sobre bens americanos. O primeiro-ministro canadense, por exemplo, afirmou que o país aplicará tarifas de 25% sobre produtos dos Estados Unidos, o que gerou uma troca de ameaças entre líderes dos dois países. No México, a presidente também indicou medidas de resposta, enquanto a população local, especialmente na cidade de Windsor, expressa preocupações com o impacto econômico dessas tarifas, especialmente para a indústria automobilística. Empresas e trabalhadores locais já reportam perdas e incertezas quanto ao futuro do comércio transfronteiriço.
A China, por sua vez, também elevou as tarifas sobre produtos americanos, com a intenção de compensar a decisão dos Estados Unidos. Pequim anunciou que aplicará taxas adicionais sobre produtos alimentícios importados dos Estados Unidos, como soja e frango. As reações globais a essas medidas protecionistas indicam uma escalada na guerra comercial, com o risco de mais pressões inflacionárias nos Estados Unidos e de uma intensificação dos conflitos comerciais internacionais. As tensões entre os países seguem crescendo, com a expectativa de novos desenvolvimentos e confrontos econômicos.