A revista The Atlantic publicou detalhes de um suposto vazamento de planos militares dos EUA para ataques contra os huthis no Iêmen. Segundo a publicação, o editor-chefe da revista foi acidentalmente incluído em um grupo de mensagens do Signal, onde altos funcionários do governo discutiam operações militares, incluindo horários e alvos específicos. A Casa Branca negou irregularidades, classificando o incidente como um mal-entendido, enquanto membros do Congresso demonstraram preocupação com a possível exposição de informações sensíveis.
Entre os detalhes divulgados estão mensagens trocadas horas antes dos ataques, com horários de decolagem de caças F-18 e o uso de drones. A revista afirmou ter consultado fontes do governo antes de publicar as informações, mas prosseguiu mesmo sem autorização, omitindo apenas o nome de um agente da CIA. Autoridades minimizaram o impacto do vazamento, alegando que nenhum dado verdadeiramente confidencial foi compartilhado.
O caso gerou desconforto político, com críticas de legisladores sobre a gestão de informações sensíveis. Enquanto alguns defendem que a situação foi exagerada pela mídia, outros questionam a competência da administração em proteger detalhes operacionais. A Câmara dos Representantes deve debater o assunto, refletindo a tensão entre transparência e segurança nacional.