Em 3 de março de 2025, Israel foi abalado por um ataque com arma branca em Haifa, onde um agressor israelense druso matou uma pessoa e feriu outras quatro, incluindo três em estado grave. O atentado ocorreu em uma estação de transporte público e foi classificado pela polícia como um ato terrorista, um termo relacionado ao conflito israelense-palestino. O autor do ataque foi morto pelas forças de segurança após a agressão. Este foi o primeiro ataque fatal desde o início da trégua entre Israel e o Hamas em janeiro, que havia interrompido mais de 15 meses de intensos confrontos.
A situação na Faixa de Gaza continua tensa, com a trégua em impasse e Israel bloqueando a entrada de ajuda humanitária, o que gerou críticas de vários países árabes e organizações internacionais, incluindo a ONU. O Hamas, embora tenha chamado o ataque de “operação heroica”, não assumiu a responsabilidade pelo ocorrido. As tensões também aumentam devido à escassez de ajuda em Gaza, onde mais de 2 milhões de palestinos enfrentam severas condições de vida em meio ao cerco israelense. A falta de progressos nas negociações sobre a trégua levanta preocupações sobre a retomada do conflito.
Em meio a esse cenário, os Estados Unidos anunciaram o envio de 4 bilhões de dólares em ajuda militar a Israel, intensificando as relações entre os dois países. O primeiro-ministro de Israel expressou agradecimento ao presidente dos EUA, destacando a importância dessa assistência para a segurança nacional de Israel. A ajuda ocorre no contexto de um crescente apoio árabe à Palestina, com uma cúpula marcada para discutir a situação em Gaza. O quadro é de crescente polarização e incerteza quanto ao futuro das negociações de paz.