Um ataque aéreo israelense no sul de Gaza resultou na morte de um líder político do Hamas, em um novo episódio de intensificação do conflito. A operação militar ocorre após dois meses de relativa calma, com Israel retomar suas ofensivas aéreas e terrestres contra o grupo, deixando pelo menos 30 mortos entre os palestinos nas últimas 24 horas, principalmente nas cidades de Rafah e Khan Younis. A violência no local também levou milhares de civis a fugir em busca de segurança, com o aumento dos deslocamentos forçados.
As autoridades palestinas estimaram que mais de 50 mil pessoas já perderam a vida em quase 18 meses de confrontos, enquanto os feridos somam mais de 113 mil. Israel, por sua vez, reafirma seu objetivo de desmantelar o Hamas e pressionar o grupo a liberar os reféns que permanecem em cativeiro desde o ataque de outubro de 2023, quando a organização armada invadiu o sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas. As acusações de violação do cessar-fogo de janeiro de 2024 se intensificam, enquanto o Hamas se mostra disposto a negociar.
A situação humanitária se agrava, com a escassez de alimentos e a proibição de ajuda internacional, o que aumenta o risco de uma crise de fome em Gaza. A retirada de civis das zonas de combate continua sendo uma prioridade para os militares israelenses, que emitem alertas e tentam organizar a evacuação segura. No entanto, a população local enfrenta um futuro incerto, marcado por repetidos deslocamentos e a busca por estabilidade em meio à guerra prolongada.