Uma assessora de investimentos de 37 anos foi presa preventivamente em Belo Horizonte sob suspeita de aplicar um golpe que causou um prejuízo superior a R$ 4 milhões a investidores. De acordo com a Polícia Civil, pelo menos 11 pessoas foram vítimas da suposta fraude. A mulher, que já atuou em grandes bancos, teria firmado contratos prometendo rendimentos acima do mercado, mas desapareceu após deletar suas redes sociais e interromper o contato com os clientes.
Segundo investigações, o clube de investimentos criado por ela não possuía registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regulamenta o setor. A suspeita alegou ter perdido o dinheiro no mercado financeiro, mas as autoridades encontraram indícios de um esquema de pirâmide, em que os pagamentos a clientes antigos dependiam de aportes de novos investidores. Além disso, grandes quantias foram transferidas para contas de familiares, o que levou a polícia a investigar possível lavagem de dinheiro.
O caso está sendo apurado pelo Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes, que analisa o destino dos valores desviados. Se comprovada a participação de terceiros, os familiares envolvidos também poderão ser responsabilizados. A investigação continua para esclarecer todos os detalhes do esquema e garantir a reparação dos prejuízos às vítimas.