A terceira árvore mais antiga de São Paulo, localizada no Largo do Arouche, na região central, caiu durante o temporal ocorrido na quarta-feira, 12 de março, de acordo com a Defesa Civil. O Chichá, que tinha aproximadamente 200 anos, não resistiu à forte chuva e acabou despencando. No mesmo dia, o Corpo de Bombeiros registrou 217 chamados para quedas de árvores em toda a capital e na região metropolitana. Diversas avenidas da cidade amanheceram com árvores caídas, destacando-se a Avenida Sumaré, na zona oeste.
Entre as árvores mais antigas que ainda resistem na cidade, destaca-se a Figueira das Lágrimas, que é considerada a mais velha, com cerca de 240 anos. Localizada no bairro do Sacomã, na zona sul, ela é um símbolo histórico da cidade, estando ligada à Independência do Brasil e ao caminho que ligava o Porto de Santos à antiga Vila. Em 2020, a Subprefeitura Ipiranga criou a Praça Figueira das Lágrimas para preservar o local, e a árvore foi tombada pelo Conpresp em 2016.
Outras árvores centenárias também são referências na cidade, como o Jatobá do Parque da Luz e a Figueira do Piques, no Largo da Memória. O Jequitibá-branco do Parque Trianon e a Figueira do Parque do Carmo também são exemplos de exemplares arbóreos que datam de mais de cem anos. A preservação dessas árvores é fundamental para manter a história e a biodiversidade da cidade.