O Museu Britânico, localizado em Londres, está passando por um processo de renovação em sua ala Ocidental, um dos principais pontos de visitação do museu, que responde por 35% de sua área total. A proposta de reformulação busca melhorar a funcionalidade do espaço e renovar sua infraestrutura, que inclui sistemas de aquecimento e ventilação ultrapassados, além de estruturas como claraboias e ralos que têm demonstrado sinais de desgaste. O projeto de redesign visa dar mais vida a áreas que atualmente estão mal iluminadas e com elementos arquitetônicos que não favorecem a experiência do visitante.
A arquitetura do museu é caracterizada por um contraste entre espaços grandiosos, como o Great Court projetado por Norman Foster, e outras áreas mais complexas e difíceis de navegar, que surgiram ao longo do tempo. Essas áreas menores, com pisos e paredes antiquados, abrigam valiosas coleções de arte e arqueologia, mas não são adequadas para promover uma experiência mais envolvente. O novo projeto busca reverter esse quadro, focando na criação de ambientes que despertem todos os sentidos dos visitantes, de maneira mais fluida e integrada.
Além da renovação estrutural, a iniciativa também considera os desafios que o museu enfrenta em relação à sua coleção, como as críticas sobre a origem de algumas peças e a pressão para a devolução de artefatos. A atualização do espaço não visa apenas melhorar a estética e a funcionalidade, mas também refletir um compromisso com a modernidade, garantindo que as coleções mais famosas do museu possam ser apreciadas em um ambiente mais condizente com sua importância histórica e cultural.