Após o término da final do Campeonato Catarinense entre Avaí e Chapecoense, o árbitro Gustavo Ervino Bauermann registrou em súmula ameaças de morte e agressões envolvendo jogadores e membros da comissão técnica da Chapecoense. O confronto terminou em empate por 1 a 1, e o Avaí foi declarado campeão por sua melhor campanha classificatória. No documento publicado pela Federação Catarinense de Futebol, o árbitro relatou ameaças de morte proferidas por um dirigente da Chapecoense e pelo jogador Giovanni Augusto. O atleta, que já havia sido expulso durante o jogo, invadiu o campo após o apito final e, de acordo com a súmula, ofendeu os árbitros e agrediu violentamente o quarto árbitro.
O técnico da Chapecoense, Gilmar Dal Pozzo, também foi mencionado na súmula por seu comportamento após o jogo. Segundo o relato, o treinador invadiu o campo e tentou agredir o árbitro Bauermann, mas foi contido pelo quarto árbitro. Apesar da contenção, o técnico ainda teria agredido o quarto árbitro e o jogador Mário Sérgio, do Avaí, durante o tumulto generalizado. Essas ações, no entanto, não resultaram em cartões vermelhos em campo devido à confusão.
Além das agressões aos membros da arbitragem, também foi registrada uma agressão de um atleta da Chapecoense a um torcedor do Avaí. O jogador, identificado como Jiménez, teria atacado um torcedor com um golpe violento após o jogo, o que resultou em uma queda e um chute na cabeça do torcedor. O incidente foi reportado pela equipe de arbitragem, que soube do ocorrido por meio das redes sociais após a partida.