A minoria árabe muçulmana em Israel, composta por cerca de 20% da população, é formada principalmente por descendentes dos árabes que permaneceram no território após a fundação de Israel em 1948. Esses cidadãos possuem plenos direitos, como liberdade religiosa, representação política e autonomia em suas cidades. No entanto, a relação entre árabes e judeus israelenses é complexa, marcada por um histórico de conflitos e coexistência.
Recentemente, um exemplo de união e bravura entre judeus e árabes israelenses foi destacado após o assassinato de Ibrahim Kharuba durante a invasão do Hamas em outubro de 2023. Kharuba, um oficial muçulmano de origem beduína, defendeu um grupo de soldadas de sua base até sua morte. Sua ação, que envolveu tentar convencer os terroristas a poupar as mulheres em nome do Islã, foi reconhecida por sua coragem e dedicação ao serviço militar, apesar de não ser obrigado a servir.
Por sua bravura, Kharuba será homenageado com a segunda maior condecoração do Exército de Israel. Sua história ilustra um exemplo de coexistência e dedicação no contexto de um conflito prolongado, refletindo a complexidade das relações dentro do país e os desafios enfrentados pelas minorias em meio a situações de guerra.