Vishal Sharma, um experiente marinheiro mercante, chegou a Londres em novembro de 2017 com a expectativa de trabalhar em um petroleiro belga. Ele possuía um contrato de 15 meses e um visto de trânsito, que o permitiria viajar até Milford Haven, no País de Gales. No entanto, um imprevisto alterou seus planos: o agente que o havia contratado o orientou a seguir para Southwick, em West Sussex, para embarcar em um arrastão de vieiras, o Noordzee.
Durante seu tempo no Reino Unido, Sharma trabalhou em condições adversas, frequentemente se sentindo vulnerável e com medo por sua segurança. Sua experiência incluía prestar assistência em investigações criminais na Escócia, o que gerou preocupações sobre sua segurança no país de origem, a Índia, especialmente em relação a possíveis retaliações. Apesar de suas contribuições no Reino Unido e da apreensão quanto à sua segurança, seu pedido de asilo foi rejeitado pelas autoridades britânicas.
A decisão do governo gerou controvérsia, já que Sharma havia demonstrado um histórico significativo de apoio a investigações criminais, o que poderia ter implicações em sua segurança pessoal. O caso destaca as complexidades das políticas de asilo no Reino Unido e as dificuldades enfrentadas por indivíduos que buscam proteção, especialmente aqueles envolvidos em situações de risco devido a sua colaboração com investigações internacionais.