Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, compartilhou experiências sobre a gestão de seu elenco e os desafios enfrentados no dia a dia com os jogadores. Em entrevista ao podcast de Giacomo Poretti, o treinador revelou que, em suas primeiras temporadas, alguns jogadores demonstraram dificuldades de relacionamento, inclusive com gestos como cobrir o rosto com uma toalha durante suas falas no vestiário. Ancelotti explicou que, apesar dos conflitos, conseguiu resolver a maioria das situações com diálogo e compreensão, destacando a importância de manter um bom relacionamento com os atletas.
O treinador também se mostrou reflexivo sobre as dificuldades de lidar com a pressão de estar à frente de um time de alto nível. Ele comentou que gostaria de ser uma “mosca” para entender melhor as reações de jogadores quando não estão jogando, mencionando que alguns deles discutem com ele fora do campo. Ancelotti também falou sobre o talento de Mbappé, ressaltando que o atacante não atingiu seu nível por acaso, mas sim através de dedicação e esforço.
Além disso, Ancelotti abordou o racismo no futebol espanhol, destacando os ataques sofridos por Vinicius Júnior, mas também alertou que ele não é o único a ser vítima de preconceito nos estádios. O treinador ressaltou que a situação precisa mudar, e que jogadores de destaque como Vinicius e outros não devem ser alvos de ataques por causa de sua habilidade. Ao final, Ancelotti revelou que seu hábito de mascar chiclete durante os jogos é uma forma de lidar com o estresse, ajudando a manter sua frequência cardíaca controlada enquanto comanda sua equipe.
