O vice-presidente e ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou que as medidas adotadas pelo governo federal para reduzir os preços dos alimentos não terão efeitos imediatos, mas que haverá uma queda gradual nos preços. Alckmin apontou fatores como quebras de safra e a alta do dólar como responsáveis pelo aumento recente dos preços, mas se mostrou otimista com a possibilidade de redução, com a expectativa de uma safra recorde e a queda na cotação do dólar.
Para tentar acelerar esse impacto, o governo decidiu zerar o imposto de importação sobre uma série de produtos, como carnes, açúcar, café e milho. Alckmin também sugeriu que os estados isentem o ICMS sobre itens da cesta básica, enfatizando que a medida não é obrigatória, mas uma proposta que pode aliviar a pressão sobre os consumidores, principalmente os mais vulneráveis.
O vice-presidente também reafirmou que o governo não planeja tributar as exportações do agronegócio, em resposta a especulações sobre medidas mais drásticas caso os preços não caíssem. Alckmin destacou que a situação seria transitória, desde que o dólar se estabilize e as condições climáticas melhorem, e que não há necessidade de reduções permanentes de impostos nesse cenário.