O escritor e poeta Affonso Romano de Sant’Anna faleceu na manhã de terça-feira, 4, aos 87 anos. Diagnosticado com Alzheimer em 2017, o autor, que morava no Rio de Janeiro, estava acamado nos últimos quatro anos de sua vida. Além de sua trajetória literária, Affonso também foi professor universitário e atuou como dirigente do departamento de Letras da PUC-Rio entre 1973 e 1976. Ele escreveu mais de 60 livros ao longo de sua carreira e teve uma significativa contribuição para a literatura brasileira.
Affonso foi casado com a escritora Marina Colasanti, que faleceu em janeiro deste ano, também aos 87 anos. O escritor deixa uma filha, a atriz e cineasta Alessandra Colasanti, e um neto. Ele teve uma carreira diversificada, lecionando em instituições de ensino no Brasil e no exterior, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Portugal e França. Sua atuação acadêmica foi marcada por seu trabalho como presidente da Biblioteca Nacional na década de 1990, sendo responsável pelo Programa Nacional de Incentivo à Leitura.
O velório de Affonso será realizado nesta quarta-feira, 5, das 11h às 14h, na Capela Histórica do Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro. O autor deixa um legado literário importante, com obras de destaque como “Como Andar no Labirinto” e “Tempo de Delicadeza”, além de uma sólida atuação no jornalismo e na crítica literária.