Adrien Brody conquistou seu segundo Oscar de Melhor Ator por sua performance no drama “O Brutalista”, um filme de 3h30 que narra a história de László Tóth. Ao subir ao palco para receber a estatueta, o ator protagonizou um dos discursos mais longos da história da premiação, ultrapassando os cinco minutos, um feito raro em uma cerimônia onde os discursos costumam ser limitados a 45 segundos.
Durante sua fala, Brody ignorou a música de fundo que normalmente sinaliza o fim do tempo de agradecimento e aproveitou para expressar sua gratidão. Agradeceu à sua família e refletiu sobre sua carreira, destacando como a atuação, embora glamourosa em certos momentos, é uma profissão frágil. Ele enfatizou o valor da perspectiva que a experiência lhe trouxe ao longo dos anos, lembrando que, por mais que se tenha conquistado, tudo pode desaparecer.
Brody, que já havia vencido o Oscar em 2003 por “O Pianista”, destacou ainda o privilégio de continuar atuando após um período de relativo afastamento de Hollywood. Ao finalizar seu discurso, ele expressou a gratidão por ainda poder exercer uma profissão que ama, sublinhando a incerteza e a transitoriedade que caracterizam a trajetória de um ator.