Em 2024, seis em cada dez brasileiros utilizaram o sistema de pagamento instantâneo Pix ao menos uma vez por mês, com uma adesão média nacional de 63%. O Distrito Federal apresentou a maior taxa de adesão, com 78% da população usando o serviço, enquanto o Piauí teve a menor, com cerca de 55%. As regiões Sudeste e Centro-Oeste destacaram-se com a maior taxa de adesão, enquanto o Nordeste e Norte apresentaram os menores índices. Apesar das diferenças, o estudo aponta que o Pix tem alta aceitação tanto em estados com maior poder aquisitivo quanto em regiões com menor renda per capita.
O estudo também revelou que, em média, cada usuário do Pix realizou 32 transações mensais. O Amazonas liderou o uso do sistema, com 48 transações mensais por pessoa, enquanto Santa Catarina teve a menor média, com 25 transações. Curiosamente, nas regiões Norte e Nordeste, as transações por usuário foram mais frequentes, enquanto nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os valores das transações foram mais altos. O valor médio das transações no Brasil foi de R$ 190,57, com destaque para as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, que registraram valores mais elevados.
O estudo também ressaltou a cidade de Pacaraima (RR), que apresentou uma taxa de usuários do Pix cinco vezes maior que a população registrada, o que é explicado pelo fluxo migratório intenso da região. Esse dado foi considerado uma curiosidade estatística, destacando as diferenças de uso do sistema em áreas de alta e baixa renda. A pesquisa reforça a relação entre o acesso ao Pix e a frequência de uso, sugerindo que em regiões de maior poder aquisitivo, as transações tendem a ser de valores mais altos, enquanto em áreas de menor renda, o uso do sistema é mais frequente, mas com valores menores por transação.