O mercado global de ações registrou uma queda expressiva, afetado principalmente pelas tensões geradas pela guerra comercial. Preocupações sobre o impacto econômico dos novos impostos impostos pelos Estados Unidos sobre produtos da China, Canadá e México provocaram uma fuga para ativos mais seguros, como ouro e títulos de curto prazo. Nos EUA, o índice S&P 500 perdeu US$ 3,4 trilhões de seu valor, apagando os ganhos pós-eleição. O impacto foi sentido em mercados de todo o mundo, com perdas em Wall Street, Londres e Tóquio.
Com o aumento das tarifas, os investidores estão avaliando os possíveis efeitos sobre o crescimento econômico e os lucros corporativos. O Federal Reserve já precificou cortes nas taxas de juros, mas o futuro das tarifas continua incerto. Embora alguns analistas vejam a atual queda como uma correção de mercado, outros destacam que a duração e a intensidade das tarifas serão cruciais para determinar se essa é uma oportunidade de compra ou se o cenário de riscos vai piorar.
As preocupações com a desaceleração econômica afetaram principalmente os mercados dos EUA, que enfrentaram uma percepção negativa em relação aos lucros das empresas, apesar de um desempenho robusto no último trimestre. A aversão ao risco, amplificada pela guerra comercial e pela incerteza sobre a duração das tarifas, continua a pressionar os mercados, com investidores cada vez mais cautelosos quanto ao futuro econômico.