A terceira noite dos desfiles do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro, realizada na terça-feira (4), foi marcada pela apresentação vibrante da Acadêmicos do Grande Rio, que emocionou o público com um enredo sobre as águas do Pará e a religião afro-brasileira Tambor de Mina. A escola também teve a despedida de Paolla Oliveira como rainha de bateria, com a atriz se emocionando ao sambar durante a apresentação. A noite também contou com desfiles da Mocidade Independente de Padre Miguel, que trouxe um enredo sobre futuro e tecnologia, e da Paraíso do Tuiuti, que fez uma reflexão sobre a intolerância e o respeito à comunidade LGBT+.
O desfile da Portela, que fechou a noite, foi uma homenagem ao cantor Milton Nascimento, presente na Sapucaí. A escola não contou a história do artista, mas abordou como sua música toca e inspira as pessoas. O desfile contou com alegorias que representavam canções do Clube da Esquina e imagens sensoriais ligadas à fé e amizade, culminando com a presença de Milton no último carro, simbolizando o “Sol da Portela”. O desfile de Tuiuti, por sua vez, retratou a história de Xica Manicongo, uma figura histórica brasileira, e enfrentou alguns desafios com a manobra dos carros alegóricos, mas terminou com sucesso e muito impacto.
As escolas desfilaram dentro do tempo estipulado, com todas respeitando o limite de 80 minutos, e a noite terminou com a Portela encerrando sua apresentação às 4h41. O modelo de quatro desfiles por noite, que estreou este ano, tem sido uma novidade para o carnaval, substituindo o antigo formato de seis desfiles. A apuração das escolas acontecerá na Quarta-feira de Cinzas (5), e a expectativa é grande sobre quem levará o título de campeã do carnaval de 2025.