A União Europeia enfrenta um momento de grande crise e, diante dos desafios urgentes, está se mostrando lenta e incapaz de agir de forma eficiente. Quando situações de alta gravidade surgem, os líderes nacionais costumam priorizar os interesses de seus próprios países, colocando em segundo plano as alianças transnacionais. No entanto, se essas organizações não responderem prontamente às crises, podem ser deixadas de lado ou ignoradas, como é o caso atual da UE.
A recente situação envolvendo o presidente dos Estados Unidos e a postura em relação ao conflito na Ucrânia gerou preocupações significativas. A demanda do governo americano para que a Europa se defenda sozinha, somada ao comportamento agressivo em relação à Ucrânia, coloca à prova a capacidade da União Europeia de se unir e agir de forma eficaz diante de desafios externos. Esse cenário exigirá uma abordagem mais flexível e ágil para lidar com a crise.
Diante dessa realidade, a responsabilidade recai sobre os chamados “coalizões dos dispostos”, grupos de países dispostos a atuar rapidamente e tomar medidas concretas para evitar uma divisão geopolítica mais profunda. A resposta coordenada desses países poderá ser crucial para garantir a estabilidade e a segurança da região, caso a União Europeia não consiga cumprir seu papel de liderança.