O autor do texto relata a criação de um negócio chamado Rent-A-Minority, que oferecia serviços para empresas que buscavam “diversificar” sua imagem com contratações temporárias de indivíduos de diferentes etnias. A proposta da empresa era fornecer pessoas de minorias étnicas para cumprir uma função simbólica de inclusão, sem a real intenção de promover mudanças substantivas. O negócio, que parecia brincar com a superficialidade de algumas políticas de diversidade, incluía categorias como mulheres muçulmanas sorridentes, reforçando estereótipos de forma irônica.
A ideia de Rent-A-Minority, embora exagerada, reflete uma crítica à maneira como algumas empresas e organizações adotam práticas de diversidade de forma performática, visando mais à imagem pública do que a inclusão genuína. O fundador reconhece que a abordagem da empresa era uma maneira de explorar essas dinâmicas de forma humorística, mas ao mesmo tempo critica o fato de que políticas de diversidade muitas vezes são implementadas sem um compromisso real com a mudança estrutural.
O autor também menciona a inserção de um comentário fictício de Donald Trump em seu site, no qual ele afirmava que, caso fosse eleito, acabaria com empresas como a Rent-A-Minority. Esse comentário ilustra como a questão da diversidade e inclusão se tornou um tema polarizado, sendo alvo de críticas e apoio tanto de figuras públicas como de setores da sociedade. O texto sugere que a tentativa do governo de abolir políticas de diversidade e inclusão pode ter implicações complexas, já que, embora tente responder a um apelo popular, pode também gerar efeitos indesejáveis no longo prazo.