Vivemos em uma época em que a maioria das pessoas opta por digitar ou deslizar nas telas de dispositivos digitais, em vez de pegar uma caneta para escrever. Embora essas tecnologias sejam convenientes e rápidas, o uso excessivo de teclados e telas pode prejudicar habilidades cognitivas essenciais, como a memória e a capacidade de concentração. A escrita manual exige uma interação mais profunda com o processo de comunicação, ajudando na fixação de informações e estimulando o cérebro de maneira mais eficaz do que digitar.
Além disso, a experiência sensorial envolvida na escrita à mão oferece um contato mais íntimo com as palavras, proporcionando uma sensação tátil que é ausente na digitação. Esse ato de escrever com caneta ou lápis permite uma conexão direta com o papel e, de certo modo, com a história da comunicação humana. Ao perdermos essa prática, deixamos de acessar um dos aspectos mais antigos e enriquecedores do nosso desenvolvimento intelectual e cultural.
Com o aumento da dependência de dispositivos digitais, corre-se o risco de perder essas habilidades, prejudicando nossa capacidade de refletir, aprender e reter informações de maneira eficaz. A escritora defende a preservação dessas práticas, sugerindo que devemos reconsiderar a maneira como interagimos com a escrita, equilibrando a conveniência da tecnologia com os benefícios profundos da escrita manual.