Em fevereiro de 1945, três líderes mundiais se encontraram na Crimeia para a Conferência de Yalta, onde discutiram a nova ordem mundial a ser estabelecida após o fim da Segunda Guerra Mundial. As grandes potências dominaram as decisões, deixando as nações menores sem voz nas escolhas que determinariam seu destino, como foi o caso da Europa Oriental, que ficou sob a esfera de influência soviética por várias décadas, enquanto a política externa dos Estados Unidos predominou no século XX.
No Reino Unido, Winston Churchill resistiu à perda do império global britânico, e a independência das colônias britânicas foi um processo gradual e muitas vezes marcado por ressentimentos. A transição de poder foi difícil e repleta de tensões, com as ex-colônias obtendo sua liberdade de maneira gradual e nem sempre pacífica.
Com o contexto histórico da Segunda Guerra Mundial como pano de fundo, a atual política externa alemã enfrenta um dilema em meio a crises contemporâneas, como a gerada por questões internas e internacionais, especialmente a administração de Donald Trump. Nesse cenário, Friedrich Merz, político alemão, pode não ter outra opção a não ser adotar uma postura mais assertiva em relação a questões militares e econômicas, abandonando décadas de cautela e moderação.