Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Covid-19 uma pandemia, após um surto iniciado em Wuhan, na China, no final de 2019. O novo coronavírus, identificado em janeiro de 2020, se espalhou rapidamente, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Com o avanço do contágio, medidas de isolamento social foram implementadas, e a OMS declarou a emergência de saúde pública de interesse internacional ainda em janeiro, logo após a confirmação de casos nos Estados Unidos e em outros países. No Brasil, o primeiro caso foi registrado em fevereiro, e a pandemia foi oficialmente declarada em 11 de março.
O impacto da pandemia foi devastador, com mais de 7 milhões de mortes globalmente e mais de 700 mil no Brasil. No início, as mortes começaram a se espalhar rapidamente, e o fechamento do comércio e o isolamento social foram adotados para conter a disseminação do vírus. Durante os meses seguintes, países como a Itália se tornaram pontos críticos, enquanto o Brasil enfrentava um aumento significativo no número de casos e mortes. A pandemia também causou profundas alterações na rotina global, com restrições de viagens, fechamento de fronteiras e medidas emergenciais implementadas em vários países.
Em 2021, as vacinas contra a Covid-19 começaram a ser distribuídas, e o Brasil iniciou sua campanha de vacinação com a CoronaVac. Apesar dos desafios com o fornecimento e distribuição, o número de vacinas administradas cresceu ao longo do ano, e até dezembro, uma significativa parcela da população brasileira já havia sido vacinada. Com o avanço da vacinação e a redução no número de casos, a OMS declarou o fim da emergência global em 2023, após mais de três anos de crise. A pandemia deixou um legado de transformações na sociedade, saúde pública e economia global, com lições sobre a importância da preparação e da colaboração internacional no enfrentamento de crises sanitárias.